Concentração
Em quase todas as preleções que antecedem a jogos, em quase todas as palestras proferidas pelas pessoas responsáveis pela orientação do processo de psicologia desportiva, um assunto é sempre comentado e expressado como de extrema relevância no desenvolvimento do jogo.
Este assunto é a “concentração”. A concentração é um assunto sempre recordado e sempre exigido por todos os treinadores, e com toda a razão, pois a mesma é de fundamental importância durante uma partida. Um amigo “ELVIO FLORES” sempre me dizia o seguinte: “... o que você precisa é manter teus jogadores concentrados o máximo possível, pois todos concentrados num mesmo objetivo o time fica imbatível”.
O problema sempre foi, o que era e como fazer para manter a concentração, uma vez que entendíamos que era importante, porém nem sempre era conseguido. Percebíamos que quando a equipe entrava concentrada no jogo, raramente tinha resultados negativos, contudo percebíamos também que em determinados jogos por mais concentrados que estávamos, em um determinado nível de jogo, com um adversário com nível técnico muito superior ao nosso, mesmo a concentração não apresentava resultados positivos, em um determinado momento do jogo a equipe perdia completamente a concentração e se perdia no jogo.
Ao buscar auxilio neste item, sempre recorri a ajuda de profissionais da área da psicologia, o que auxiliava bastante, porém eu sempre buscava algo mais. Algo que realmente fizesse a diferença.
Uma das coisas que começaram a elucidar a questão da concentração em jogos, foi o livro, A Arte da Guerra de SUN TZU, no item “influencia do espírito”. Assim passei a perceber então que a concentração era treinada da mesma forma que eram treinados fundamentos técnicos e táticos. Percebi que quando eu reunia os atletas e passava a eles instruções e orientações, relembrava movimentos e posicionamentos, assim que iniciava o jogo estes mantinham a influencia daquilo que foi falado por um determinado tempo, e após este tempo, cada qual voltava a jogar de seu jeito pessoal, particular, e do modo como sempre havia jogado, ou seja, percebi que aquilo que estava profundamente instalado no seu inconsciente, sua forma de pensar de agir e de jogar. Sendo assim para que tudo voltasse ao normal eu parava o jogo, reunia e falava tudo de novo e com isso ganhava mais algum tempo de boa concentração, ou então de influencia de espírito.
Desta forma passei então a controlar o tempo de concentração, ou aquele tempo em que o grupo agia como um todo, e não como partes isoladas. Passei a perceber que com o tempo de treinos e jogos, este tempo aumentava gradativamente, conseguindo manter-los todos sob a influência do mesmo espírito de jogo por tempos cada vez mais longos.
Percebi também que atletas que faziam planos de jogo extraordinários para si próprio, não atuavam bem no coletivo durante aquele jogo. Quando ele isoladamente pensava no jogo que iria fazer, os dribles que iria dar os golaços que iria marcar, durante o transcorrer do jogo este atletas não jogava bem. Acredito que quando o mesmo pensava na parte do jogo, isoladamente buscando em seu pensamento jogadas extraordinárias, ele entrava no pensamento fantasia que durante o jogo efetivo, aqueles lances não aconteciam, pois não tinham como acontecer já que era apenas uma fantasia de seu pensar. Contudo seu cérebro ficava inconscientemente buscado esses lances, e como não encontrava confundia o atleta que não atuava bem.
Isso me ocorreu após assistir uma entrevista com um jogador de tênis que ao ser perguntado sobre a concentração respondeu que quando ficava pensando nos lances do jogo, como iria colocar sua direita ou esquerda, como iria subir à rede para o voleio, como iria explorar as fraquezas do adversário entre outros pensamentos, ele jogava mal. Entretanto, segundo ele quando não elaborava pensamento algum antes do jogo, apenas pensava no adversário e como este jogava, e como deveria desenvolver seu próprio jogo sem pensar nos lances detalhadamente, conseguia jogar bem e vencer.
Assim sendo, quando eu próprio jogava tênis procurava sempre pensar nos lances e no jogo, e me dava mal, quando com mesmo adversário, não detalhava o jogo, apenas entrava e me concentrava na bola, vencia.
Diante disso, passei a entender melhor o que SUN TZU queria dizer com a influencia do espírito, e como treinar a concentração, ou seja, treinar os movimentos táticos do jogo, analisar e estudar o jogo com os atletas, desenvolver na pratica e assim que caísse a concentração do jogo coletivo, parava, anotava o tempo discutia tudo novamente e recomeçava. Treinava isso exaustivamente, pois percebi que quanto maior a influencia do espírito, tanto melhor o resultado no final do jogo. No Futsal, buscava manter esta influencia de espírito durante os primeiros 20 minutos, para então no intervalo conversar com os atletas e mante-los concentrados pelos 20 minutos finais.
Para que isto acontecesse era necessário primeiramente que durante o período que se queria os atletas concentrados, eles tivessem em seu inconsciente coletivo um acervo motor (engrama) que tivesse uma duração de pelo menos 40 minutos, divididos em dois tempos de 20 minutos. Este engrama precisaria ser portanto treinado por muitas horas, para que viesse a ocupar a mente coletiva. Tudo isso com um sistema de signos onde cada movimento produzido por um jogador fosse imediatamente reconhecido pelos demais companheiros. Desta forma foi preciso criar um treinamento que contemplasse um sistema de subsunção – organizadores prévios – de forma hierarquicamente produzida criando então através do sistema de signos o engrama coletivo capaz de exercer a influencia do espírito em todos os atletas por um tempo igual a duração do jogo, fazendo o grupo estar concentrado naquilo que precisaria desenvolver. Para desenvolver a concentração precisamos nos disciplinar para isto, ou seja, adotar certos hábitos em nosso dia a dia que contribuam para treinar a concentração.
Em quase todas as preleções que antecedem a jogos, em quase todas as palestras proferidas pelas pessoas responsáveis pela orientação do processo de psicologia desportiva, um assunto é sempre comentado e expressado como de extrema relevância no desenvolvimento do jogo.
Este assunto é a “concentração”. A concentração é um assunto sempre recordado e sempre exigido por todos os treinadores, e com toda a razão, pois a mesma é de fundamental importância durante uma partida. Um amigo “ELVIO FLORES” sempre me dizia o seguinte: “... o que você precisa é manter teus jogadores concentrados o máximo possível, pois todos concentrados num mesmo objetivo o time fica imbatível”.
O problema sempre foi, o que era e como fazer para manter a concentração, uma vez que entendíamos que era importante, porém nem sempre era conseguido. Percebíamos que quando a equipe entrava concentrada no jogo, raramente tinha resultados negativos, contudo percebíamos também que em determinados jogos por mais concentrados que estávamos, em um determinado nível de jogo, com um adversário com nível técnico muito superior ao nosso, mesmo a concentração não apresentava resultados positivos, em um determinado momento do jogo a equipe perdia completamente a concentração e se perdia no jogo.
Ao buscar auxilio neste item, sempre recorri a ajuda de profissionais da área da psicologia, o que auxiliava bastante, porém eu sempre buscava algo mais. Algo que realmente fizesse a diferença.
Uma das coisas que começaram a elucidar a questão da concentração em jogos, foi o livro, A Arte da Guerra de SUN TZU, no item “influencia do espírito”. Assim passei a perceber então que a concentração era treinada da mesma forma que eram treinados fundamentos técnicos e táticos. Percebi que quando eu reunia os atletas e passava a eles instruções e orientações, relembrava movimentos e posicionamentos, assim que iniciava o jogo estes mantinham a influencia daquilo que foi falado por um determinado tempo, e após este tempo, cada qual voltava a jogar de seu jeito pessoal, particular, e do modo como sempre havia jogado, ou seja, percebi que aquilo que estava profundamente instalado no seu inconsciente, sua forma de pensar de agir e de jogar. Sendo assim para que tudo voltasse ao normal eu parava o jogo, reunia e falava tudo de novo e com isso ganhava mais algum tempo de boa concentração, ou então de influencia de espírito.
Desta forma passei então a controlar o tempo de concentração, ou aquele tempo em que o grupo agia como um todo, e não como partes isoladas. Passei a perceber que com o tempo de treinos e jogos, este tempo aumentava gradativamente, conseguindo manter-los todos sob a influência do mesmo espírito de jogo por tempos cada vez mais longos.
Percebi também que atletas que faziam planos de jogo extraordinários para si próprio, não atuavam bem no coletivo durante aquele jogo. Quando ele isoladamente pensava no jogo que iria fazer, os dribles que iria dar os golaços que iria marcar, durante o transcorrer do jogo este atletas não jogava bem. Acredito que quando o mesmo pensava na parte do jogo, isoladamente buscando em seu pensamento jogadas extraordinárias, ele entrava no pensamento fantasia que durante o jogo efetivo, aqueles lances não aconteciam, pois não tinham como acontecer já que era apenas uma fantasia de seu pensar. Contudo seu cérebro ficava inconscientemente buscado esses lances, e como não encontrava confundia o atleta que não atuava bem.
Isso me ocorreu após assistir uma entrevista com um jogador de tênis que ao ser perguntado sobre a concentração respondeu que quando ficava pensando nos lances do jogo, como iria colocar sua direita ou esquerda, como iria subir à rede para o voleio, como iria explorar as fraquezas do adversário entre outros pensamentos, ele jogava mal. Entretanto, segundo ele quando não elaborava pensamento algum antes do jogo, apenas pensava no adversário e como este jogava, e como deveria desenvolver seu próprio jogo sem pensar nos lances detalhadamente, conseguia jogar bem e vencer.
Assim sendo, quando eu próprio jogava tênis procurava sempre pensar nos lances e no jogo, e me dava mal, quando com mesmo adversário, não detalhava o jogo, apenas entrava e me concentrava na bola, vencia.
Diante disso, passei a entender melhor o que SUN TZU queria dizer com a influencia do espírito, e como treinar a concentração, ou seja, treinar os movimentos táticos do jogo, analisar e estudar o jogo com os atletas, desenvolver na pratica e assim que caísse a concentração do jogo coletivo, parava, anotava o tempo discutia tudo novamente e recomeçava. Treinava isso exaustivamente, pois percebi que quanto maior a influencia do espírito, tanto melhor o resultado no final do jogo. No Futsal, buscava manter esta influencia de espírito durante os primeiros 20 minutos, para então no intervalo conversar com os atletas e mante-los concentrados pelos 20 minutos finais.
Para que isto acontecesse era necessário primeiramente que durante o período que se queria os atletas concentrados, eles tivessem em seu inconsciente coletivo um acervo motor (engrama) que tivesse uma duração de pelo menos 40 minutos, divididos em dois tempos de 20 minutos. Este engrama precisaria ser portanto treinado por muitas horas, para que viesse a ocupar a mente coletiva. Tudo isso com um sistema de signos onde cada movimento produzido por um jogador fosse imediatamente reconhecido pelos demais companheiros. Desta forma foi preciso criar um treinamento que contemplasse um sistema de subsunção – organizadores prévios – de forma hierarquicamente produzida criando então através do sistema de signos o engrama coletivo capaz de exercer a influencia do espírito em todos os atletas por um tempo igual a duração do jogo, fazendo o grupo estar concentrado naquilo que precisaria desenvolver. Para desenvolver a concentração precisamos nos disciplinar para isto, ou seja, adotar certos hábitos em nosso dia a dia que contribuam para treinar a concentração.
FALA AIRTON TE MANDEI E-MAIL,MAS NAO ME RESPONDEU CONFIRMANDO SOBRE O JOGO DIA 01/08, AQUI ESTÁ TUDO CERTO P O JOGO, AS 19 HRS O FEMININO SUB-17 E DEPOIS O ADULTO,MAS RESPONDA O QNTO ANTES SE AI ESTÁ TUDO CERTO,ABRAÇAO LUIZINHO.
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